Não chegaram aos cinemas locais, embora anunciados fartamente,
“Os Delírios de Consumo de Becky Bloom” e “Tinha Que Ser Você’. O primeiro filme é uma comédia nem tanto romântica como se produz aos montes atualmente, mas seguindo a linha de “O Diabo Veste Prada” na observação da sociedade de consumo, sem o assédio moral.
Becky Bloom é uma postulante a emprego numa revista especializada em moda, afinal “a sua praia”. É aprovada numa entrevista para trabalhar noutra publicação, esta dedicada à economia (ciência que não lhe diz respeito). O chefe é um rapaz que se mostra atencioso e acaba sendo, como é fácil de prever, o seu namorado. O curioso é que Becky dá certo no posto com a sua experiência de consumista inveterada (ela chega a se matricular numa terapia conjunta para se livrar da compulsão de fazer compras, mesmo que não precise da maioria dos artigos que adquire).
Uma critica ao mercado, ao uso prático dos cartões de crédito e ao aparato que cerca a observação dessas situações. Direção não necessariamente inspirada do australiano O.J.Hogan (“O Casamento de Muriel” e “O Casamento do Meu Melhor Amigo”). Boa chance para a atriz Islã Fisher.
“Tinha Que Ser Você” (titulo apelativo para “Last Chance Harvey”(A Última Chance de Harvey) apresenta Dustin Hoffman como um executivo norte-americano que viaja para Londres com o objetivo de assistir ao casamento da filha (ele é separado da esposa há muitos anos). Na capital inglesa ele se depara com um cenário que por um lado lhe é constrangedor (até o comportamento da noiva não lhe parece festivo) e, por outro lado,com a chance de refazer a vida afetiva em um romance com uma funcionária de uma empresa que trabalha no aeroporto (Emma Thompson). Pelos atores o filme é muito agradável de ver. Os dois mostram-se muito à vontade em papéis dignos de seus talentos. A direção é de Joel Hopkins também autor do roteiro original.
Deixei de assistir no circuito exibidor e vi agora em DVD “Alma Perdida”(The Unborn), “terror” que se assemelha a um glossário do gênero, amealhando os diversos clichês que a industria têm apresentado desde 30 anos atrás. O roteiro trata de uma jovem que seria gêmea de um menino, morto antes de nascer. Ela começa a perceber que uma criança lhe persegue, e acaba por descobrir que o irmão não nascido “quer nascer agora”, mas, além dele, uma outra entidade se aproveita da situação, sendo evocada e combatida numa sessão de exorcismo. Direção e roteiro de David S. Goyer.
Inédito e curioso é “Uma Cilada de Mestre”(Under Still Water), filme norte-americano independente que trata de um casal supostamente muito unido mas que se revela de outra forma a partir do encontro com um homem que pensam ter atropelado na estrada. O clima de suspense é conseguido de forma pouco comum: tudo o que se pensa que vai acontecer não acontece. É desses títulos que dribla os detetives da platéia. Direção de roteiro de Carolyn Miller.
Em “O Milagre em Sant”Anna”, o diretor Spike Lee mostra um pelotão negro a serviço do exército norte-americano na Itália durante a 2ª. Guerra Mundial. O roteiro evoca o preconceito que seguia essa falange militar, chegando a se ouvir um oficial dizer que “era um grupo experimental”, pedido pela Sra. Roosevelt. O papel desses rapazes é bem focalizado numa linguagem linear. Mas sem brilho. Não se vê nada de novo no gênero “guerra” além da questão étnica. Lee já fez muitas coisas melhores.
DVDs MAIS LOCADOS (FOXVIDEO)
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Heróis
Férias Frustradas de Verão
Pacto de Sangue
Divã
Uma Noite no Museu 2
Recém-Chegada
A Partida
Becky Bloom é uma postulante a emprego numa revista especializada em moda, afinal “a sua praia”. É aprovada numa entrevista para trabalhar noutra publicação, esta dedicada à economia (ciência que não lhe diz respeito). O chefe é um rapaz que se mostra atencioso e acaba sendo, como é fácil de prever, o seu namorado. O curioso é que Becky dá certo no posto com a sua experiência de consumista inveterada (ela chega a se matricular numa terapia conjunta para se livrar da compulsão de fazer compras, mesmo que não precise da maioria dos artigos que adquire).
Uma critica ao mercado, ao uso prático dos cartões de crédito e ao aparato que cerca a observação dessas situações. Direção não necessariamente inspirada do australiano O.J.Hogan (“O Casamento de Muriel” e “O Casamento do Meu Melhor Amigo”). Boa chance para a atriz Islã Fisher.
“Tinha Que Ser Você” (titulo apelativo para “Last Chance Harvey”(A Última Chance de Harvey) apresenta Dustin Hoffman como um executivo norte-americano que viaja para Londres com o objetivo de assistir ao casamento da filha (ele é separado da esposa há muitos anos). Na capital inglesa ele se depara com um cenário que por um lado lhe é constrangedor (até o comportamento da noiva não lhe parece festivo) e, por outro lado,com a chance de refazer a vida afetiva em um romance com uma funcionária de uma empresa que trabalha no aeroporto (Emma Thompson). Pelos atores o filme é muito agradável de ver. Os dois mostram-se muito à vontade em papéis dignos de seus talentos. A direção é de Joel Hopkins também autor do roteiro original.
Deixei de assistir no circuito exibidor e vi agora em DVD “Alma Perdida”(The Unborn), “terror” que se assemelha a um glossário do gênero, amealhando os diversos clichês que a industria têm apresentado desde 30 anos atrás. O roteiro trata de uma jovem que seria gêmea de um menino, morto antes de nascer. Ela começa a perceber que uma criança lhe persegue, e acaba por descobrir que o irmão não nascido “quer nascer agora”, mas, além dele, uma outra entidade se aproveita da situação, sendo evocada e combatida numa sessão de exorcismo. Direção e roteiro de David S. Goyer.
Inédito e curioso é “Uma Cilada de Mestre”(Under Still Water), filme norte-americano independente que trata de um casal supostamente muito unido mas que se revela de outra forma a partir do encontro com um homem que pensam ter atropelado na estrada. O clima de suspense é conseguido de forma pouco comum: tudo o que se pensa que vai acontecer não acontece. É desses títulos que dribla os detetives da platéia. Direção de roteiro de Carolyn Miller.
Em “O Milagre em Sant”Anna”, o diretor Spike Lee mostra um pelotão negro a serviço do exército norte-americano na Itália durante a 2ª. Guerra Mundial. O roteiro evoca o preconceito que seguia essa falange militar, chegando a se ouvir um oficial dizer que “era um grupo experimental”, pedido pela Sra. Roosevelt. O papel desses rapazes é bem focalizado numa linguagem linear. Mas sem brilho. Não se vê nada de novo no gênero “guerra” além da questão étnica. Lee já fez muitas coisas melhores.
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A Partida
Tinha Que Ser Você é uma magnífica opção, muito lindo. A atuação do talentoso Dustin Hoffman estava excelente assim como em Luck, seu mais novo trabalho. Ele é meu ator favorito!!
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