sábado, 10 de abril de 2010

ZELLWEGER, TRAVOLTA E ESPECIAIS




São duas as estréias desta semana no circuito Moviecom: “Caso 39” e “Dupla Implacável”. No plano “extra” prossegue a mostra dos filmes que marcaram de alguma forma a história do cinema Olympia, a volta de Sessão Cult no Cine Libero Luxardo, a vesperal infanto-juvenil, e “ O Homem que Virou Suco” ( no IAP). Entre os eventos, destaca-se a entrega de premiação aos vencedores do II FESTIVAL DE CURTAS-METRAGENS "CURTA CASTANHAL, pela Fundação Cultural de Castanhal.
“Caso 39”(Case 39/EUA, 2009) pertence ao gênero “terror sobrenatural”. Centra a ação na menina Lillith Sullivan (Jodele Forland), tida como uma criança inocente vitima de pais abusivos que a professora e assistente social Emily Jenkins (Renée Zellwegger) passa a observar, constatando aos poucos que a menina não é o que se diz e sim um “pequeno demônio”.
O filme dirigido pelo alemão Christian Alvat de um roteiro original de Ray Wright, procura manter um clima de tensão lembrando o excelente “Os Inocentes” que Jack Clayton extraiu de uma história de Henry James. Pelo menos ganhou boas criticas em seu país de origem.
“Dupla Implacável”(From Paris With Love/EUA,2009) é um “thriller” escrito por Luc Besson e dirigido por Pierre Morel. Trata de James Reece (Jonathan Rhys Meyers) um agente norte-americano a procura de um grupo terrorista que ameaça atacar alguns pontos em Paris. Para isso o agente se une a Charlie Max (John Travolta) um membro do FBI mais afeito ao que se passa na capital francesa. Os dois vivem entre explosões, desastres de carro, tudo o que dá direito a um filme “de ação”. Os críticos internacionais não gostaram do filme, no máximo acharam “um trash divertido”, mas a distribuidora aposta no sucesso diante do nosso público, daí ter feito duas pré-estréias.
Luc Besson já acreditou em cinema como arte. Hoje ele é um cineasta francês do mercado norte-americano.
O Festival de Aniversário do Cinema Olympia exibiu na sexta “Ben Hur” (1925) de Fred Niblo com Ramon Novarro, e no sábado “Alvorada do Amor”(The Love Parade) de Ernst Lubitsch, primeiro filme falado exibido em Belém. O programa vai prosseguir na próxima semana.
“Jesus Cristo Superstar”(EUA. 1972) é a opera-rock dirigida por Norman Jewison que despertou polêmica no tempo de estréia. Mesmo para quem não gosta do gênero há muito a ver de cinema, com uma linguagem dinâmica seguindo o compasso da trilha sonora. Sessão Cult da ACCPA no Cine Libero Luxardo, amanhã (sábado) às 16 h.
“O Homem Que Virou Suco” (Brasil, 1981), direção de João Batista de Andrade, com José Dumont e Célia Maracajá. O enredo trata de Deraldo, poeta popular nordestino recém-chegado a São Paulo, sobrevivendo de suas poesias e folhetos. É confundido com o operário de uma multinacional, assassino do patrão no evento comemorativo a entrega do título de operário padrão. O enfoque explora a resistência do poeta às normas sociais opressoras que a cada dia tendem ao esmagamento dos cidadãos, des-indentificando-o de suas raízes. Filme bastante premiado em circuito internacional. No IAP, na 2ª.Feira às 19 h.
“O Mágico de Oz”(The Wizard of Oz/EUA, 1939) – Clássico musical dirigido por Mervyl Le Roy com Judy Garland como a pequena Dorothy que busca o Reino de Oz ao lado de figuras como o Homem de Lata, o Espantalho e o Leão. Versão da história de Frank Baum várias vezes filmada. O filme inicia um programa de sucessos infanto-juvenis exibidos no quase centenário cinema local (o Olympia), a prosseguir nos próximos domingos deste mês com “O Ladrão de Bagdá” de Zoltan Korda e “O Pássaro Azul” de Walter Lang com Shirley Temple.
O evento da semana que inicia será a premiação dos vencedores do II FESTIVAL DE CURTAS-METRAGENS "CURTA CASTANHAL, no próximo dia 13, terça-feira. Nessa mesma data será lançado o Cineclube FUNCAST - Fundação Cultural de Castanhal, com a presença de membros da ACCPA e da Fundação Curro Velho. O resultado final do II FESTIVAL, versão 2010, é o seguinte:
1º Lugar: “Vila Castanhalense” – Direção: Jhamerson Wandrew.
2º Lugar: “Celas” – Direção: Anselmo Gomes.
3º Lugar: “O tempo que virou lembrança” – Direção: Masaru Takano, Elison Azimbauê e Monik Àguila.
Melhor Filme por Aclamação Popular: “Um $ Real”.
PREMIAÇÃO: 1º Lugar: R$ 3.000,00; 2º Lugar: R$ 2.500,00; 3º Lugar: R$ 2.000,00; Aclamação Popular: R$ 1.000,00.
A solenidade acontecerá no Auditório da FUNCAST (Castanhal), a partir das 19h.

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