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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
GULLIVER E UM FANTASMA
Nos cinemas comerciais da cidade, três estréias são oferecidas ao público espectador desde a sexta feira, 14/01: “As Viagens de Gulliver”, “A Morte e Vida de Charlie”(pré-estréia) e “Desenrola”.
Na área extra, a volta da Sessão Cinemateca do Olympia, neste domingo, 16, homenageia o diretor norte-americano Blake Edwards recentemente falecido, com exibição do melhor de seus filmes dramáticos: “Vicio Maldito”.
Dentre as continuações, o melhor é “Além da Vida” de Clint Eastwood e “Incontrolável” de Tony Scott. E deve se considerar também “Enrolados”, o novo desenho da Disney, bem melhor do que os últimos desse estudio (como “A Princesa e o Sapo”).
“As Viagens de Gulliver”(Gulliver’s Travels/EUA, 2010) é mais uma versão da obra do escritor irlandês Jonatham Swifth (1667-1745). Gulliver naufraga e vai alcançar um lugar chamado Lilliput onde pequenas criaturas pensam o mundo de maneira que corresponde a seu tamanho. É uma metáfora da mesquinhez humana que o autor denuncia com veemência.
Uma das versões mais famosas da obra de Swith foi criada em desenho animado por David Fleisher (1894-1979) tio do diretor Richard Fleischer (“20 Mil Leguas Submarinas”, “Viagem Fantástica”). Sua linha familiar artística inclui ainda seu irmão Max Fleischer com quem criou o primeiro desenho animado sonoro,”Come Take a Trip in my Airship”em 1926. Esse fato desmente Walt Disney que supunha ter sido “Vapor Willie” com Mickey Mouse(1928) a estréia do cartoon sonoro.
Neste novo filme, com cópias em 3D, Jack Black (de “Escola de Rock” e “King Kong” de Peter Jackson) protagoniza um viajante que se vê prisoneiro dos minúsculos habitantes de Lilliput e acaba por reverter a situação e ensinar a esse povo os meios de vida dos seres maiores e mais instruídos. O filme dirigido por Rob Letterman de um roteiro de Joe Stillman e Nicolas Stuller não foi bem recebido pela critica norte-americana, mas alguns críticos perceberam os bons efeitos especiais e alguma ironia do original, embora Jack Black tenha uma interpretação dele próprio, até no jeito de tocar guitarra.
Há cópias dubladas e legendadas em circulação (pessoalmente a melhor opção é a legendada, mas há outros gostos e eu respeito).
“A Morte e Vida de Charlie”(Chalie St Cloud/EUA,2010) é mais um filme que aposta no espiritualismo para atrair o publico. Trata de Cherlie (Zac Efron) que perde o irmão Sam (Charlie Tahan), mas consegue se comunicar com ele, especialmente em determinadas horas. O dialogo entre um irmão vivo e um morto é abalado quando entra na vida de Charlie a garota Tess (Amanda Crew). Direção de Burr Steers (de “17 Again”). Roteiro de Lewis Colick e Craig Pearce baseado numa história de Bem Sherwood.
O filme recebeu péssimas criticas em seu país de origem. Está sendo lançado somente em pré-estréia, horários especiais.
“Desenrola” (Brasil/2011) é uma comédia nacional dirigida por Roseane Svartman com Olivia Torres e Lucas Salles. Trata de Priscilla, garota de 16 anos que aproveita ficar em casa quando a mãe viaja para experimentar uma independência que acaba lhe trazendo mais decepções do que alegrias. Lançamento nacional.
“Vicio Maldito”(Days of Wine and Roses/EUA, 1962) focaliza um casal (Jack Lemmon e Lee Remick) alcoólatra. Num primeiro momento os dois são parceiros na bebida, depois, se conscientizam de que precisam se livrar do vicio e se associam na batalha final. O filme mereceu o Oscar de melhor canção e candidatou o par de intérpretes, sem que estes fossem premiados, mas mereciam pelo magistral desempenho. Direção de Blake Edwards. Vale a pena conhecer.
Façam seus programas e boa sorte!
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