Por incrível que pareça, “O Buraco”(The Hole/EUA,2009), apesar de ser editado para cinema em 3D, não chegou a ser exibido nas salas brasileiras. Circula agora em DVD nas locadoras e faz a festa dos que apreciam o trabalho do diretor Joe Dante (de “Gremlins”, “Viagem Insólita” e episódios da última série de “Além da Imaginação”).
Dante e Wes Craven são considerados os melhores cineastas norte-americanos do gênero terror surgidos no final do século passado. Em “O Buraco” Dante começa como se estivesse repetindo velha fórmula: uma família (no caso mãe divorciada e dois filhos) passa a residir numa casa afastada do centro de Nova York. Logo os filhos, um rapaz e um garoto, acham no porão da casa uma abertura fechada com vários cadeados. Seduzidos pela curiosidade eles quebram os cadeados. E começam a surgir seres estranhos como um palhaço e uma garota. Procurando o antigo morador, eles ouvem histórias aterradoras sobre a fenda. O homem reclama que ao quebrarem os cadeados eles libertaram “a escuridão” e isso pode levá-los à morte.
O roteiro de Mark L. Smith afirma que o medo das pessoas pode estar armazenado em determinado lugar e “sair” quando incitado. Cada membro da família, e uma vizinha que se associa ao grupo, vêem um tipo de “assombração” saindo dessa abertura.
Boa narrativa consegue o retorno do melhor do chamado B-Picture, quase sem efeitos digitais, propondo assustar com recursos tradicionais sem que isso implique no “déjà vu”. Os cinéfilos de plantão que se ligam nessas histórias não devem deixar de assisti-lo.
Dante e Wes Craven são considerados os melhores cineastas norte-americanos do gênero terror surgidos no final do século passado. Em “O Buraco” Dante começa como se estivesse repetindo velha fórmula: uma família (no caso mãe divorciada e dois filhos) passa a residir numa casa afastada do centro de Nova York. Logo os filhos, um rapaz e um garoto, acham no porão da casa uma abertura fechada com vários cadeados. Seduzidos pela curiosidade eles quebram os cadeados. E começam a surgir seres estranhos como um palhaço e uma garota. Procurando o antigo morador, eles ouvem histórias aterradoras sobre a fenda. O homem reclama que ao quebrarem os cadeados eles libertaram “a escuridão” e isso pode levá-los à morte.
O roteiro de Mark L. Smith afirma que o medo das pessoas pode estar armazenado em determinado lugar e “sair” quando incitado. Cada membro da família, e uma vizinha que se associa ao grupo, vêem um tipo de “assombração” saindo dessa abertura.
Boa narrativa consegue o retorno do melhor do chamado B-Picture, quase sem efeitos digitais, propondo assustar com recursos tradicionais sem que isso implique no “déjà vu”. Os cinéfilos de plantão que se ligam nessas histórias não devem deixar de assisti-lo.
Outro titulo esquecido pelos cinemas é “Minha Terra, África”(White Material/França,2009) de Claire Denis. O roteiro escrito pela diretora e por Marie N’Diaye trata de uma francesa, Marie Vial, herdeira de uma plantação de café em um pais africano não especificado que vê o local emergir numa luta sangrenta entre os colonizadores antigos e uma facção nacionalista. Separada do marido, a mulher, interpretada brilhantemente por Isabelle Huppert, mora com o filho, um jovem indolente (que de forma gradativa adere à violência), o sogro doente e, recebe a visita do ex-marido (Christopher Lambert), este a aconselhando a abandonar tudo e voltar para a França.
O filme aborda muito bem o caminho de uma guerra civil que não respeita pessoas inocentes em seu caminho. É aderir à luta ou morrer. Filmado em locação traz excelentes desempenhos. No plano final, é percebido o guerrilheiro solitário num descampado, sem rumo. No grande plano mostra-o em campo aberto, presentificado na fazenda, mas a posse não o politiza. É um pertencimento ilusório que demonstra uma herança retomada.
O filme aborda muito bem o caminho de uma guerra civil que não respeita pessoas inocentes em seu caminho. É aderir à luta ou morrer. Filmado em locação traz excelentes desempenhos. No plano final, é percebido o guerrilheiro solitário num descampado, sem rumo. No grande plano mostra-o em campo aberto, presentificado na fazenda, mas a posse não o politiza. É um pertencimento ilusório que demonstra uma herança retomada.
“Assim é a Aurora” (Elle S’Appele Aurore/França,1956) é um melodrama de Luis Buñuel, realizado num intervalo de sua produção no México. George Marchal protagoniza um médico casado qie se envolve com a personagem de Lucia Bosé. Ele se compadece do marido de uma cliente que morre no momento de ser transferido do seu lugar de moradia - uma fazenda – visto que o dono da terra impunha ao empregado uma dedicação ao trabalho bem maior do que a dedicação à esposa. O jovem se vinga matando o tal patrão. E o médico é quem esconde o vingador embora não consiga livrá-lo dos policiais. O filme tem narrativa linear e sem introdução do surrealismo que o grande cineasta exibia com carinho em seus melhores momentos. Mas é um titulo historicamente importante. Conhecer todas as fases de Buñuel é conhecer uma parte da arte cinematográfica. Não deixem de assistir.
DVDS MAIS LOCADOS (FOXVIDEO)
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1. O Turista
2. Incontrolável
3. As Viagens de Gulliver (2010)
4. Secretariat
5. Harry Potter e as Relíquias da Morte - Pt. 1
6. De Pernas pro Ar
7. O Garoto de Liverpool
8. Enrolados
9. Olho por Olho
10. As Coisas Impossíveis do Amor
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