Filme de Lucia Murat mostrando a violência contra as mulheres na época da ditadura militar. Olympia, 18h30 de domingo. Apresentação de Eneida Guimarães dos Santos.
Estreia,
com toda a manipulação comercial de um blockbuster, “Oz, Mágico e Poderoso”(Oz,
The Great and the Poweful/EUA, 2013), prequel de “O Mágico de Oz”, historia
imaginada por L. Frank Baum que resultou no clássico cinematográfico dirigido
por Victor Fleming, em 1939. Estréia também o novo filme da diretora
dinamarquesa Susanne Bier (de “Um Mundo Melhor”): “Amor é Tudo o que Você
Precisa”(Dem Skaldede Frisor/Dinamarca,EUA,2012). E na área extra tem
“Poesia”de Chang Dong Lee no Cine Clube AGM, “O Leopardo”, de Luchino Visconti,
na Sessão Cult do Cine Libero Luxardo; “Amor” de Michael Haneke, no Cine
Estação e, até domingo (18,30) a mostra “As Mulheres e a ‘Arte’ de Viver”,no
Olympia, hoje com “Miss Potter”(EUA, 2006) de Chris Noonam, amanhã com “A
Conspiração”(The Contender/EUA,2000) e domingo com “Que Bom Te Ver Viva!”(Brasil,
1989) de Lucia Murat . Na Sessão Cinemateca de domingo (16 h) estará “Um Grito
no Escuro”(Australia, 1988) de Fred Schiepsi.
“OZ, Magico e Poderoso” focaliza o mágico Oscar
Diggs (James Franço), atuante em Kansas no inicio do século XX, que é desafiado
por 3 bruxas, Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle
Williams), fato que o leva a Oz onde passa a governar como a figura que resolve
todos os problemas. Como se pode observar é uma historia anterior (os
produtores chama “prequel”) a que serviu ao filme homônimo, com Judy Garland
cantando “Over the Rainbow’ (Além do Arco Iris). Roteiro de Mitchell Kapner e
David Lindsay-Abaire inspirado no texto clássico de Frank Baum. Lançamento
internacional da Disney em cópias 3D e 2D, entre nós legendadas e dubladas
“Amor É Tudo o Que Você Precisa” focaliza a cabelereira
Ida(Trine Dyrholm) que perde os cabelos na luta contra o câncer e o drama
afetivo visto que o marido abandona-a depois desse efeito do tratamento. Ela
resolve ir ao casamento da filha na Itália e lá conhece o pai do noivo, um
viúvo (Pierce Brosnan). O romance é fácil de prever e o filme apesar de
candidato a 8 prêmios internacionais foi duramente criticado nos países onde
foi exibido. Ainda mais pelo fato de a diretora ter um bom currículo e uma obra
ganhadora do Oscar (”Um Mundo Melhor”). Lançamento apenas numa sala Cinépolis,
do Parque Shopping.
“O Leopardo”(The Gattopardo/Itália,1963) é uma
superprodução assinada por Luchino Visconti, pioneiro do cinema neo-realista e
considerado um dos mestres de sua arte, com base na obra clássica de Giuseppe
Tomasi di Lampedusa, roteiro da colaboradora do cineasta Suso-Cecchi D’amico.
Trata da derrocada da nobeza da Sicilia, em 1860 focalizando o príncipe Don
Fabrizio de Salina (Burt Lancaster) e um grupo de sua classe que resiste a
esses últimos dias de seu reinado. A seqüencia do baile, símbolo de um episódio
histórico, está entre as mais elogiadas da filmografia do diretor. O filme deu
a Visconti a Palma de Ouro em Cannes, e foi candidato a 5 outros prêmios
(inclusive o Oscar) e ganhou mais sete.
“Um Grito no Escuro”(Evil Angels/Austrália, 1988)
trata de uma bebê desaparecida de um acampamento coletivo numa planície
australiana, com a mãe afirmando que a menina foi levada por um dingo (espécie
de lobo da região). Desacreditada ela chega a ser presa e levada a júri
popular. Foi a 8ª indicação de Meryl Streep ao Oscar. Ela ganhou a Palma em
Cannes e o filme foi candidato a 19 prêmios sendo exitoso em oito. Trata-se de
um caso real. Interessante o tratamento dado à narrativa e o desempenho dos
atores, todos ainda jovens.
Oi, Luzia!
ResponderExcluirLamentável essa pretensa refilmagem modernosa do Mágico de OZ. As atrizes parece que estão sempre sonolentas, entediadas e nem a beleza de Michelle Williams salva o "pacote". James Franco não mostra o carisma necessário para dar brilho ao filme. Uma pena: um elenco de primeira, mas um resultado muito, MUITO pálido.
Abraço,
R.Secco